terça-feira, 16 de outubro de 2018

ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO

O ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO É UMA ESCALA DAS RADIAÇÕES ELETROMAGNÉTICAS COM O INTERVALO DAS POSSÍVEIS FREQUÊNCIAS DA RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA 










quarta-feira, 6 de junho de 2018

SALA 3º TERMO C - NOTURNO - CAETANO DE CAMPOS

 AVE, RÉPTIL OU MAMÍFERO?

   
    Agência FAPESP – Não há nada igual. Quando exemplares do ornitorrinco (Ornithorhynchus anatinus) foram enviados da Austrália para a Inglaterra, em 1798, causaram tamanho espanto que os cientistas britânicos consideraram se tratar de uma farsa.
    Não é para menos, pois o estranho animal desfila uma lista de características inusitadas. Para começar, é um mamífero que põe ovos. Em seguida, combina um couro espesso que permite a permanência em águas geladas com um bico semelhante ao de um pato – bico que tem um sistema sensorial usado para buscar alimentos na água. O macho conta ainda com esporão capaz de disparar poderoso veneno para afugentar predadores ou competidores.
    Tudo isso tem aguçado, desde o século 18, o interesse da ciência pelo representante da ordem dos monotrematas. Agora, um grupo internacional acaba de dar a mais valiosa contribuição ao conhecimento do ornitorrinco, com o seqüenciamento de seu genoma.
  Publicada na edição de 8 de maio da revista Nature, a análise revela que as características únicas do animal não se resumem ao seu exterior, mas são também destacadas geneticamente. A seqüência foi comparada com as do homem, camundongo, cão, gambá, frango e lagarto. 


  Os pesquisadores descobriram que o genoma do ornitorrinco tem aproximadamente o mesmo número de genes que codificam proteínas que o genoma dos demais mamíferos – cerca de 18,5 mil. Ele também compartilha mais de 80% de seus genes com outros mamíferos cujos genomas foram seqüenciados.
   Bico de pato à parte, os cientistas verificaram no genoma do animal, além de detalhes de mamíferos, características comuns aos répteis. A principal foi a presença de genes associados à fertilização de ovos. Outra é a presença de poucos receptores olfativos, diferente dos demais mamíferos.
   O grupo também descobriu que o veneno produzido pelo animal deriva de duplicações em determinados genes durante a evolução, que foram herdados de ancestrais répteis. "À primeira vista, o ornitorrinco aparenta ser resultado de um acidente evolucionário. Mas, independentemente de sua aparência estranha, a seqüência de seu genoma é muito valiosa para compreender como os processos biológicos fundamentais dos mamíferos evoluíram. Comparações de seu genoma com os de outros mamíferos levarão a novas descobertas a respeito da história, estrutura e funcionamento do nosso próprio genoma", disse Francis Collins, diretor do Instituto Nacional de Pesquisa do Genoma Humano, nos Estados Unidos, que financiou parte do estudo. "Com o seqüenciamento, poderemos identificar quais genes foram conservados, quais foram perdidos e quais se transformaram durante a evolução dos mamíferos", disse Richard Wilson, da Escola de Medicina da Universidade Washington, um dos autores da pesquisa.
   O artigo Genome analysis of the platypus reveals unique signatures of evolution, de Wesley Warren e outros, pode ser lido por assinantes da Nature em www.nature.com

Disponível em: http://agencia.fapesp.br/ave_reptil_ou_mamifero/8805/


Exercícios:
Quais genes e características dos répteis, estão preservadas nesse animal?
Qual a finalidade do sequenciamento genético?
Comente o mecanismo de defesa da espécie.

terça-feira, 24 de abril de 2018

ORIENTAÇÃO DE TRABALHO para as salas 2ºA e 2ºE (E. E. CAETANO DE CAMPOS)

Tumor e metástase

      Um tumor se inicia quando células que já foram normais perdem a capacidade de responder ao controle de suas divisões, realizando essas divisões descontroladamente, ou seja, o tumor é oriundo de alterações em genes reguladores da divisão celular, causando alterações no tecido, comprimindo órgãos e alterando funções. Quando a massa tumoral não é invasiva, o tumor é benigno e pode ser tratado com sucesso. Já quando o tumor é maligno, significa que ele pode invadir outros tecidos e órgãos, ou seja, quando uma ou mais células se soltam da massa tumoral e alcançam a corrente sanguínea ou linfática, estas podem se alojar em outros locais do corpo causando mais tumores, caracterizando a metástase (tumores secundários).
Normalmente o sistema imunitário (imunológico) reconhece e destrói células anormais, ou seja, uma classe de células brancas de defesa protege o corpo contra as neoplasias, porém, as células anormais  podem escapar desse controle e proliferar.
      Atualmente, muitas formas de câncer podem ser tratadas por diversos métodos como cirurgias, medicamentos quimioterápicos, radioterápicos e imunoterápicos. 
O tumor consome energia e nutrientes, como glicose, oxigênio, hormônios e outras  substâncias. Algumas das formas de intervenção, visam destruir as células tumorais, cortar o suprimento de nutrientes ao tumor e parar o processo de  angiogênese, que é o crescimento de vasos sanguíneos que suprem a massa tumoral.   As terapias são determinadas de acordo com o tipo, estágio e localização do tumor, e podem atingir também as células sadias.

Leia o texto acima e o texto de postagem anterior "Mitoses descontroladas e câncer" e responda as questões:

😺 Qual tipo de divisão celular ocorre no crescimento do tumor?
😸 Descreva a classificação dos tumores de acordo com o tipo de tecido (classificação histológica).
😻 Explique porque o câncer é uma doença de fundo genético e ambiental.
😽 Como o organismo se protege contra células tumorais?
🙀 Explique o processo de surgimento da metástase.
😽 Pesquise as terapias mais comuns utilizadas nos protocolos de tratamento contra os diversos tipos de câncer.




segunda-feira, 23 de abril de 2018

MITOSES DESCONTROLADAS E CÂNCER


        O câncer tem como causa fatores genéticos, porém, fatores ambientais podem colaborar com seu surgimento (tabaco, álcool, radiação, má alimentação e vírus oncogênicos). O tabaco é um dos mais perigosos oncoaceleradores (carcinógenos) conhecidos.
     Em condições normais as células crescem e morrem de maneira ordenada; mas uma célula anormal que inicia divisões mitóticas sem controle, pode formar uma massa celular anormal, essa célula sofreu uma mutação genética e inicia o crescimento de um tumor. Esse processo de proliferação celular descontrolada, crescimento desordenado de células que formam um tumor, pode ser benigno ou maligno; torna-se maligno quando as células se destacam, e invadem a corrente sanguínea ou linfática, infiltrando órgãos e tecidos, causando a metástase. As células possuem proto-oncogenes,  que por conta de mutações podem se tornar oncogenes que geram os tumores. O tecido infiltrado vai sendo prejudicado e pode perder sua função normal.


         Dentre várias classificações, se utiliza a classificação histológica para agrupar os tumores, ou seja, de acordo com a origem do tecido:

Carcinoma: se desenvolve em células epiteliais (pele e  mucosas)

Sarcoma: se desenvolve em células de tecidos conjuntivos (osso, músculos, cartilagens, etc)

Leucemia: tem origem em células da medula óssea

Linfoma e mieloma: tem origem em células do sistema linfático

Câncer do sistema nervoso central: se originam no cérebro e medula espinhal.









CARIÓTIPO

Cariótipo: conjunto de cromossomos, cujo número e morfologia são característicos de uma espécie, ou seja, constante cromossômica diploide de células somáticas do núcleo celular. Nos cromossomos estão sequências de DNA onde estão os genes herdados pelo organismo.
Cromossomos homólogos, são correspondentes, possuem genes que controlam características.

Cariograma: exame onde os cromossomos são identificados morfologicamente, diferenciados e classificados quanto ao tamanho e localização do centrômero.

Na espécie humana existem 46 cromossomos que formam 23 pares.
22 pares são autossômicos (cromossomos homólogos) e o  último par contém os cromossomos sexuais (par alossômico).
Os cromossomos sexuais são X e Y.
Homem normal: XY
Mulher normal: XX


Exemplos de cariogramas:


Cariótipos normais de indivíduos do sexo masculino e do sexo feminino:



Cariótipo com aberrações cromossômicas:

Sexo feminino, portadora de síndrome de Down:




Sexo masculino, portador de síndrome de Klinefelter:




Sexo feminino, portadora de síndrome do triplo X




 Sexo masculino, portador de síndrome de Down:




Sexo feminino, portadora de síndrome de Patau


DIVISÃO CELULAR: MITOSE E MEIOSE

A divisão celular pode ser mitótica (mitose) ou meiótica (meiose).

MITOSE:
A mitose é a divisão celular que ocorre com maior frequência, pois é ela que origina novas células no embrião em formação, nos organismos em crescimento e em renovação de tecidos, ou seja, ela ocorre a vida inteira nos organismos pluricelulares. A todo momento essa divisão está ocorrendo em nosso corpo nos diversos tecidos.
Esse processo de divisão gera duas células-filhas com o mesmo número de cromossomos da célula-mãe, ou seja, uma célula diplóide (2n), gera duas células também diplóides (2n) e (2n).

MEIOSE:
A meiose é a divisão celular que gera os gametas (espermatozoides e ovócitos), também podemos chamar essas células de: células gaméticas, células de reprodução, ou células sexuais.
Nela, uma célula diplóide (2n), gera quatro células haplóides (n), ou seja, quatro células com metade do número de cromossomos da célula inicial. as células resultantes da meiose passam por uma recombinação gênica, por conta do crossing over, que é a troca de um segmento dos cromossomos.


Os cromossomos são filamentos formados  por DNA e proteínas reguladoras. Eles se encontram no nucléolo no núcleo das células.
Na espécie humana temos células somáticas com 46 cromossomos (2n), e células gaméticas com  23 cromossomos (n).